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sábado, 10 de setembro de 2016

Lidar com a perda após um tempo



Há cinco anos e três meses Deus Levou fisicamente meu filho, digo fisicamente, porque desde que ele se foi, eu o sinto ainda mais presente entre nós, pois, todos os dias penso nele, sinto ele, ou seja, ele mantém-se vivo espiritualmente entre nós.

Às vezes, fico pensando o que falar sobre a partida de um filho quando vivemos isto na pele. Acredito que de tempo em tempo há uma nova forma de enxergar, de viver, ou melhor, conviver com esta realidade.

Evidentemente, é preciso ressaltar que há muitos fatores responsáveis que podem alterar nosso emocional para lidar com esta ausência e isto está muito relacionado a nossa estrutura psíquica e espiritual. Porém, acredito também que o fundamentar é mantermos o pensamento de que nosso(s) filho(s) não morreu. É este pensamento interior que tem a força de nos ensinar a conviver com a perda.

Não dá para generalizar, porém, a minha experiência e a forma como lido com a partida de meu filho dando-me sustentação e alegria em viver novamente  baseiam-se em:

1)      Procuro não deixa-lo no passado. Meu filho está sempre no meu dia a dia, não tenho receio em falar dele para evitar entretecimento.

2)       Não admito aceitar que ele morreu. Morte significa fim.  Neste sentido, não aceito este significado, pois, acredito que ele vive espiritualmente e se faz sempre presente por meio de acontecimentos.  O corpo morre, mas, a alma permanece viva.

3)      Não permito que a tristeza da saudade seja maior que a alegria  que foi  a sua. Meu filho era um menino feliz, alegre, brincalhão, cheio de amigos e viveu intensamente sua vida. Portanto, não posso ofuscar a sua alegria ficando triste.

4)      Realizar os sonhos dele. Realizar os sonhos dele significa, na medida do possível, gostar daquilo que ele gostava; seguir alguns exemplos de vida que ele viveu. Enfim, praticar na minha vida aquilo que ele gostava.

5)      Manter aquilo que era dele. Quando ganhamos algum presente qual é nosso procedimento? Guardar, cuidar, etc. Assim também, penso que deve ser com as coisas dele. Não é porque ele se foi que vou desfazer e consumir com tudo dele. Evidentemente, isto não significa que vou passar o resto de minha vida cultuando-as.

      Em suma, acredito que seja desta forma que conseguimos lidar com a perda física de um ente amado. Pois, cada um de nós tem um tempo na vida terrena e um dia temos que ir ou alguém que amamos irá partir, mas, quando não perdemos a nossa fé e passamos a enxergar nossos entes que se foram com o olhar espiritual, certamente, a alegria e a paz que reina neles no mundo espiritual em se encontram será transmitida para os nossos corações.

Ataíde Lemos

@AtaideLemoss 

domingo, 10 de agosto de 2014

Aos pais que perderam seus filhos



Aos pais que perderam seus filhos


Como trabalho com mães que perderam seus filhos no projeto Colo Vazio - Orfandade materna e amanhã é dia dos pais achei que deveria escrever aos PAIS que perderam seus filhos ... 

O luto do pai é muitas vezes impedido de ser sentido pois a parte prática sempre é dele e com isso a dor do luto é adiada, depois ele tem que ser ''forte'' para segurar a tristeza da companheira, cuidar dela e de toda a família que fica sem rumo com a perda , quando as coisas se acalmam ele ainda não pode viver seu luto pois então seria considerado fraco, as coisas já passaram e agora que o ''cara'' vai desabar? Então nada de sentimentos e emoções, a saudade vira um nó na garganta que é engolido dia a dia ...

Uns acabam achando uma rota de fuga como o álcool , as drogas ou uma amante , outros se fecham em copas e outros vão seguindo a vida fingindo que tudo está como era de ser ... 

Mas o pai que perde seu filho sofre também, leva ele a lembrança do que teria sido sua continuidade, sua herança para o planeta ...FRUSTRAÇÃO é o luto maior do pai... Fica faltando um ( ! ) 

Então você pai ''órfão de filho'' , saiba que você é um herói maior que todos , que em teu amor repousa a paz de seu anjo que você protegeu até suas forças e depois teve que entrega-lo ao Pai maior e a Mãe Terra , difícil missão deixar ao pó seu bem supremo, o que seria sua continuação ... Parabéns a você que foi pai, numa promessa de vida que você nunca pode sentir ou pegar no colo ou que você cuidou e acompanhou pelo tempo que foi vivido ...

Pai de anjo você é ESPECIAL !!!
Joselia Toledo -Psicanalista

sábado, 28 de dezembro de 2013

Meu presente de Natal



 Meu presente de Natal

Esta manhãzinha (05h00min) eu ganhei meu presente de Natal e que gostaria de compartilhar com meus amigos.

Minha esposa acordou e me contou que havia sonhado com seus avós que faleceram este ano, então, em pensamento, pedi que Deus me proporcionasse sonhar com meu filho. Logo adormeci e estava caminhando numa estrada ao olhar para trás deparei que o Matheus caminhava ao meu encontro. Estava com uma camiseta azul e seu rosto irradiava luz, uma pele linda, parecia estar maquiado de tão lizinho estava seu rosto, lábios vermelhos, enfim, estava radiante de tanta beleza.

Por um longo tempo ficamos conversando de mãos dadas e, eu encantado e feliz pela presença dele comigo que às vezes, nem palavras eu tinha para conversar com ele, só pedia para que não fosse embora logo, pedia para que ficasse com a gente por mais tempo. Ele respondeu que ficaria.

Convidei-o para ver a sua mãe, de mãos dadas fomos ao encontro da minha esposa e assim, nós três ficamos por longo tempo conversando. Em nossas conversas perguntei ao meu filho: Matheus diz pra mim, como que é o céu? Então, ele me disse que se divide em várias fases, ou melhor, quando se morre passa por sete etapas. A primeira é a do conhecimento, ou seja, nesta etapa, se conhece toda a história da ação de Deus no mundo, ele não entrou em detalhes, mas citou pai Abraão. Aí, logo pulou para a 6 ª etapa que segundo as palavras dele é a fase do encantamento do encantamento do céu. Fiquei pensando: se estiver encantado já é algo inexplicável, imagina, então, encantamento do encantamento. E por fim, o ultimo estagio é algo também indescritível que nem eu sei como descrever. É um gozo tão intenso, um estado de gloria que eles são envolvidos como o céu e terra transformasse num só banho de luz.

Depois de ele descrever, veio em mim uma vontade de perguntar: como é Deus, mas, não me atrevi fazer esta pergunta, pois achei que seria uma ousadia de minha parte.

Pois bem, após todo este tempo juntos, eu, minha esposa e o Matheus eu acordei com os olhos molhados pela emoção que somente, consegui descrever este sonho lindo através da escrita, pois, só em querer falar me emociono e as palavras não saem.


Ataíde Lemos 

domingo, 27 de outubro de 2013

Expressar sentimentos



Expressar sentimentos 

Através de poesias, frases eu escrevo sobre meu filho que partiu. Não são poemas românticos que produzem sensações de prazer, etc., mas sim textos nostálgicos. Ainda que bonitos ao ler, eles traduzem um sentimento de tristeza por expressarem sensações de dor, etc. Alguns em seus comentários acabam me questionando, inclusive, pedindo para deixar de escrever este tipo de literatura. Outros dizem que além de me fazer mal não deixa que meu filho descanse em paz, segundo suas espiritualidades.

Pois bem, gostaria de dizer que como poeta eu escrevo sentimentos, escrevo o que a inspiração traz a tona e deseja ser expresso. Perder um filho não é perder algo de estimação, não é perder um pai, uma mãe é algo que somente compreende quem também passou por isto ou, se coloca no lugar de quem passou. É um sentimento sem nome e que a partir do acontecimento, torna-se fazer parte do cotidiano da vida dos pais e cada um expressa este sentimento de uma forma distinta, uns nem gostam de tocar no assunto, porque choram, então, agem de maneira indiferente, não por que não sentem esta perda, mas, por sentirem muito preferem não tocarem no assunto. Outros ao contrário têm necessidade de falar de seus filhos que se foram, pois esta é uma maneira de não carregarem calados esta ausência, ou seja, falar deles lhe faz bem.

No meu caso particularmente, me faz bem escrever sobre ele, expressar em sentimento esta saudade, principalmente, naqueles momentos que elas se tornam mais intensas. Além de me fazer bem, recebo muitos comentários e e-mails de pais que também passaram por esta mesma situação e que através de meus poemas sentem-se melhores, ainda que sejam poemas tristes, pois é uma forma de lavarem suas dores  e saudades neles (textos), isto é, meus textos traduzem seus sentimentos. Talvez alguns pela emoção não percebem, mas meus poemas sobre meu filho, embora, tenha um clima de tristeza grande maioria deles terminam com versos de esperança, porque não são poemas desesperados, mas suaves e que na essência expressa uma crença, uma fé. Eu creio na vida eterna e, segundo minha crença (católica), meu filho está vivo e muito feliz. Está junto de Deus, Jesus e Maria, gozando tudo aquilo que desejamos para nós um dia. Portanto, minha saudade não o atinge a tal ponto de lhe tirar a paz, pelo contrário, onde ele se encontra a realidade é tão diferente e distante deste mundo que não temos como imaginar, segundo o entendimento humano, por mais conhecimento e sábio que seja.  

Enfim, sempre escreverei sobre ele, independente as críticas que venha a receber. Já recebi mensagem de pessoas dizendo que eu quero me promover usando meu filho e outros tipos de mensagens deste gênero. Cada um tem o direito de pensar o que deseja, nossos pensamentos são livres e até mesmo nossos julgamentos alheios, porém, este tipo de comentário não me faz parar de continuar a fazer o que me faz bem e sinto que de alguma maneira estou ajudando pessoas que também passaram e passam pela mesma situação. Portanto, aqueles que não concordam, basta apenas não ler. O importante, não é o que as pessoas pensam de nós, mas, o que nossa consciência nos fala através de nosso próprio olhar crítico sobre o que fazemos.  


Ataíde Lemos

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O que dizer nestas horas!?



O que dizer nestas horas!?

O que dizer aos pais que perdem filhos quando você já passou pela mesma experiência de dor? Alias não passou, mas sim passa, pois a perda de um filho é uma dor e saudade eterna. Evidentemente, com o tempo a dor se diferencia daquela do ato da perda, mas, torna-se um espinho que fica na alma e que volta e meia dá suas agulhadas nos provocando dores.

Certamente, não encontramos palavras a não ser um olhar profundo, um abraço apertado, assim como Deus nestes momentos faz conosco.  No seu silêncio profundo, Ele nos ouve, sente nossa dor e nada responde a não ser nos acolher com seu amor de pai.

Tudo que pensarmos em falar será pouco diante tamanha dor, talvez este também deva ter sido o silencio daquele apostolo (João) que estava junto com Maria aos pés da cruz, apenas abraçando-a, enquanto, ela sofria ao ver seu filho agonizando e morto na cruz.

O silêncio são as melhores palavras que podemos dizer nestas tristes horas. O abraço é o mais sincero sentimentos que possamos expressar e compartilhar com um pai, com uma mãe num momento de extrema dor nestas horas tão dolorosa.

Neste  momento de dor os pais estão perdidos, perplexos sem entender, sem querer aceitar tamanho acontecimento. Com um coração pequenino, diante uma tragédia que lhe abala suas estruturas físicas, emocionais e espirituais. Talvez seus olhos ceguem para todos ali que estão presentes e em sua mente apenas o olhar no filho.

A perda é um sentimento traumático, principalmente, quando é de um ente que faz parte da nossa existência. Quando é de alguém que está intrinsecamente dentro de nós, ainda que creiamos na vida após a morte, a separação física não deixa de ser um sentimento de perda.

Às vezes, muitos na ânsia de nos confortar, consolar nos trazem palavras de esperança de fé, usando frases bíblicas. Certamente, estas frases ditas por Jesus nos confortam, no entanto, é preciso dizer que mesmo Jesus sendo a ressurreição e a vida ao ver seu grande amigo morto e sentindo a dor de suas irmãs chorou. Não foi um choro falso, mas sim, um sentimento de compaixão por aquelas mulheres que estavam ali completamente perdidas, desconsoladas e tristes pela morte do irmão.

Enfim, nossa atitude diante uma mãe, um pai nestas horas tão dolorosas nossa atitude deve ser de compaixão, de sentir em nós esta mesma dor e através de gestos e poucas palavras demostrar toda nossa solidariedade, todo nosso sentimento de amor para com estes e assim, a nossa ternura e calor agasalhem estes corações dilacerados.   

Ataíde Lemos

Escritor & Poeta 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O que a ciência não explica sobre o outro lado da vida




O que a ciência não explica sobre o outro lado da vida


Interessante, a ciência e muitos cientistas ateus procuram sempre encontrar uma resposta para os fenômenos sobrenaturais, ou seja, fenômenos que não são conhecidos de maneira absoluta, mas sim, apenas explanados de formas teóricas.

Um destes fenômenos são as experiências espirituais que muitos relatam após terem passado por estados quase morte por meio de uma parada cardíaca e depois voltados. O interessante é que estes relatos são sempre idênticos, apenas com detalhes aqui acolá diferentes.

Porém, gostaria de ater a outro fenômeno interessante que comumente ocorrem antes das pessoas morrerem.  É muito comum, pessoas antes de falecerem seja por uma doença ou mesmo por um acidente ou qualquer outro tipo que o leve a óbito, relatar sonhos com pessoas que já morreram. Isto é comum. Acredito que todos nós já presenciamos histórias contadas por falecidos que dias que antecederam suas mortes sonharam com pais, filhos, irmãos que já se foram como que tais sonhos fossem chamados deles ou uma maneira de acolhida por estes entes falecidos. Estes sonhos, estas visões acabam de certa forma, aliviando o sofrimento e muitos falecem em paz.

Além destes fenômenos ocorridos com os que morreram muitas vezes, nós sempre de alguma forma somos avisados quando acontecerá o falecimento de uma pessoa próxima de nós. Quantas e quantas vezes, ouvimos relatos de pessoas que dizem ter sonhado algo triste e de repente, no outro dia, recebeu a noticia do falecimento de uma pessoa próxima? Acredito que já aconteceu conosco, pelo menos, comigo já acorreu por varias vezes.

Também, um fenômeno que ocorre comumente é quando está para acontecer algo trágico com alguém do nosso meio, muitas vezes, nossos corpos e emocional reagem de forma a nos preparar para algo sem mesmo entendermos. Este tipo de fenômenos é comum ouvirmos. Parece que se antever que algo ruim vai ocorrer.  

No dia que meu filho faleceu eu acordei mal, lembro-me que disse a minha esposa, não estou bem. Estou sentindo uma dor estranha no peito, uma profunda tristeza interior, passou-se duas horas de ter dito para ela, recebi a noticia que meu filho havia sofrido um acidente e estava morto.

Por que falar sobre isto? Porque há um abismo enorme entre o nosso conhecimento e os fenômenos sobrenaturais. A ciência jamais explicará o sobrenatural, porque ela trabalha com o palpável. Ela não explica o espiritual. Não explica o que está além do seu conhecimento. Ela não tem material psíquico substancial para explicar o que está fora do alcance dela. No entanto, todos já experimentaram – ou a imensa maioria – situações que fogem a lógica humana, mas que facilmente é plausível pela fé e isto vem reforçar uma vida além desta a qual não temos nenhum conhecimento a não ser os que as diversas crenças retratam e uma delas a que eu creio é que Jesus nos passou, inclusive, estando conosco por 40 dias após sua morte.

Ataíde Lemos

Escritor & poeta 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Como é viver com a perda de um filho



Como é viver com a perda de um filho

Meu filho partiu deste mundo há dois anos e 43 dias. Nenhuns destes dias se passaram sem que pensasse nele, seja vendo alguma cena, ouvindo alguma musica, vendo ele em alguém, enfim, ele sempre está presente de uma forma ou de outra. Muitas vezes, bate uma saudade intensa, no entanto, esta sua presença no pensamento, nos sentimentos não me faz desanimar de seguir em frente. Não me deixa parar na beira do caminho, não me faz parar de viver este presente me dado que é a vida, pelo contrário, é uma lembrança, ainda que nostálgica, que seja dolorida me faz sentir bem, pois, somente, lembramo-nos de pessoas as quais moram dentro de nós e que não queremos de forma alguma as esquecer. Somente vivem em nossos sentimentos aqueles que fazem parte de nossa vida, de nossa história e como tal, elas sempre surgem no pensamento e de alguma maneira nos envolve em emoções.

Não posso falar pelos outros, mas, acredito que estas palavras devem expressar os mesmos sentimentos daqueles que perderam também filhos. Às vezes, até me sinto egoísta, pois meus pais já se foram e a saudade deles, embora, seja grande, mas é incomparável a do meu filho, talvez, seja porque somos emocionalmente, espiritualmente  preparados para que eles se vão antes de nós.

O que vejo é que com o passar do tempo, ainda que, como colocado, todos os dias meu filho está em meu pensamento e muitas vezes durante o dia, o coração vai sendo acalentado e esta falta torna-se menos dolorida, talvez seja porque acostumamos com a dor, com a ausência e assim, aprendemos a conviver com ela de maneira menos traumática ou também, pela fé de acreditar na eternidade sentimos a presença de Deus que vem transformar esta dor em esperança.  


Ataíde Lemos
Escritor & Poeta  

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Como viver sem esperança?



Como viver sem esperança? Sem acreditar que um dia algo de bom vai acontecer? A esperança é necessária por vários motivos: Para plantar hoje na certeza que vai colher amanhã; para não perder a alegria quando o presente está difícil; para não deixar morrer um sonho; para que a vida não perca o sentido quando parte alguém que você ama acreditando que amanhã encontrará novamente numa outra vida. 

Ataíde Lemos
Escritor & Poeta 

domingo, 26 de maio de 2013

Como ser feliz

          


          No decorrer da vida passamos por muitos traumas como doenças, perdas irreparáveis e traumáticas e varias outras situações que nos tiram o prazer de viver. Como ser feliz mesmo assim? Sim, podemos ser felizes apesar das dores quando não permitimos que os momentos ruins sufoquem os bons; quando acreditamos que temos uma missão para cumprir; quando olhamos ao nosso lado e vemos pessoas que passaram e passam pelas mesmas situações ou piores e são felizes. Enfim, quando procuramos fazer de nosso presente um novo recomeço, procurando ver à beleza que é a vida. Viver é aprender degustar o fel quando necessário, mas, sobretudo, saborear o prazer do mel. 

Ataíde Lemos
Escritor & Poeta