quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Relato



Um dia Deus me falou ao coração “Dei-te um dom que é escrever, por isto te peço, publica um livro para mim” eu respondi; Senhor é o que mais quero, mas é tão difícil, pois as pessoas não compram livros, a gente gasta com publicações e eles ficam guardados. Mas, aquele pedido de Deus foi intenso em meu coração que após uma semana, o material já estava pronto para enviar a editora. Faltava-me o titulo: então; um poema contido nos manuscritos, chamou-me atenção; “O Abraço do Pai” e assim, dei este titulo ao livro. Na escolha da capa pensei num provérbio bíblico e encontrei um que me chamou também muito atenção: cap. 12; 25 “A angustia deprime o coração, mas a boa palavra reanima” e disse para mim: este será o provérbio que colocarei na capa.

O livro ja estava na editora faltando apenas a ilustração da capa. De repente, Deus leva meu filho. A angustia deprimiu meu coração e disse para mim: Não vou publicar mais o livro, Deus foi injusto comigo, dediquei-me a escrever uma obra para Ele e me tira meu mais precioso tesouro. Deus é ruim, isto é, se ele existe de fato.

Deus fez silêncio, deixou que aquela imensa dor e revolta passasse e aos poucos foi falando no coração. “filho, continua o livro, coloque a foto do Matheus e um poema dedicado para ele logo no inicio, assim, você fará uma homenagem para nosso filho e também ele será um grande intercessor para os que lerem o livro”. E assim eu fiz.

Hoje quando leio “O Abraço do Pai”, percebo que em cada poema, em cada reflexão está contida uma palavra de esperança, de cura, de libertação. Ou seja, Deus, colocou as palavras certas para aqueles que precisam do seu abraço, do seu carinho, do seu aconchego.

Este comentário acima, não é um apelo para vender o livro, mas um relato que gostaria de deixar, pois, Deus escreve certo por linhas tortas. Os pensamentos de Deus não sãos nossos e mil anos para nós é como um dia para Ele. Ainda que morramos sem um dia entender, alias, Deus, não é para ser entendido, mas sim, amado sobre todas as coisas.

Ataíde Lemos

Nenhum comentário:

Postar um comentário