Blog dedicado ao nosso filho Matheus, que aos 16 anos foi morar com Deus, ao ser atropelado por um caminhão quando retornava ao trabalho de bicicleta, após almoço. Sua partida abriu um sentimento de saudade que permanecerá para sempre, no entanto, sua presença espiritual continua conosco transformando a alegria dele na nossa o qual nos conforta e dá a certeza que a morte não é o fim, mais apenas o nascimento de uma nova estação. * 2/06/1995 † 2/07/2011 Ataíde Lemos e família
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Alegrem-se estou presente
Alegrem-se estou presente
É Natal, uma cadeira está vazia
Sei que a alegria de vocês não está completa
Falta um sorriso, um tom de voz diferente
Faltam minhas brincadeiras,
Enfim, falta minha presença física
Sei que nestes dias
São de muitas lembranças
E que uma tristeza invade
Pela dor da saudade,
Pela falta que faço.
Gostaria de pedir uma coisa:
Faça este Natal ser diferente
Alegrem-se, não fiquem assim
Afinal, minha partida, não foi
E jamais é o fim,
Eu estou com vocês
E vocês estão em mim,
Quero minha alegria em vocês
Hoje celebra o nascimento
Daquele que trouxe vida ao mundo
Que veio ser Luz,
Eu estou nesta Luz
Feliz, do lado de cá.
Hoje, estou mais perto de vocês
Minha presença é constante
Intercedo ao nosso Pai
Por vocês a todo instante.
Celebrem com muita alegria
Este Natal e não me sintam ausente
Porque neste momento estou presente.
Ataíde Lemos
Escritor & Poeta
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
É doce te sentir
É doce te sentir
O tempo pode de mim tudo levar
Pode levar vários e bons momentos
Mas, jamais apagará este sentimento
Pois, onde estou ele vai sempre estar.
É prazeroso e maravilhoso de sentir
Embora, seja nostálgico e de saudade
Traz-me paz, faz bem, uma docilidade
E uma nova emoção te lembrar faz surgir.
É tão bom falar de você, de te lembrar
Viver cada momento que esteve aqui
Que tanto amor e alegria pôde nos dar.
A vida pode dar muitas reviravoltas
Provocar alegrias e as tristezas trazer;
O que eterniza não há como esquecer.
Ataíde Lemos
Escritor&Poeta
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Um trauma sem cura
Um trauma sem cura
É tão complicado falar do sentimento de perda de um filho. Todos os dias a lembrança dele vem a mente, seja em algum olhar, num objeto, numa imagem qualquer; é como se ele estivesse de maneira sensível na mente que a qualquer sinal acendesse uma luz e ele surgisse. Enfim, a perda de um filho é um trauma que não tem cura, mas que aprendemos a conviver com ele se transformando em rotina na nossa vida.
Ataíde Lemos
Escritor&Poeta
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Falar de você
Falar de você
Meu filho:
Falar de você;
Alivia-minh’alma,
Meu filho:
Falar de você;
Alivia-minh’alma,
Acalma-me,
Dá-me paz,
Faz-me sentir-te
Presente fisicamente
Mesmo ausente.
Pensar em você;
Anima-me a viver
O teu sorriso,
A tua alegria,
Teu jeito de ser,
Faz-me caminhar,
Lutar, sonhar,
Acreditar na vida.
Evidentemente,
A saudade há
E sempre haverá
De estar presente,
Pois, você foi e é
Meu precioso presente,
Que embora, agora
Distante
Não deixou de ser
Até se tornou
Ainda mais perto
De mim que antes
Pois, todo o instante
Tenho-te
Em meus pensamentos.
Ataíde Lemos
Dá-me paz,
Faz-me sentir-te
Presente fisicamente
Mesmo ausente.
Pensar em você;
Anima-me a viver
O teu sorriso,
A tua alegria,
Teu jeito de ser,
Faz-me caminhar,
Lutar, sonhar,
Acreditar na vida.
Evidentemente,
A saudade há
E sempre haverá
De estar presente,
Pois, você foi e é
Meu precioso presente,
Que embora, agora
Distante
Não deixou de ser
Até se tornou
Ainda mais perto
De mim que antes
Pois, todo o instante
Tenho-te
Em meus pensamentos.
Ataíde Lemos
domingo, 9 de dezembro de 2012
Minha luz
Minha luz
Veras uma estrela brilhar
Em tua direção,
Ali estará meu olhar
Dentro do teu coração.
Deixe minha luz
Entrar e te iluminar
Tirando-lhes as trevas
Que não lhes deixa enxergar.
Não quero te ver triste
Você nasceu para brilhar
Então, o meu brilho
Novamente vida irá lhe dar.
Não há distancia
Que separa os corações;
Quando estão entrelaçados
Mudam as estações.
A luz que vem de mim
Aquecerá tua alma,
Abrindo o teu horizonte
A tempestade ela acalma.
Ataíde Lemos
Ataíde Lemos
Aprendi a amar a distancia
Aprendi a amar a distancia
Aprendi a amar a distancia
Quando perdi
Meu tesouro mais precioso;
Quando minha pérola pequena
Foi morar distante;
Aprendi a amar a distancia
Quando vi que meus amores
Não estavam mais por perto.
Enfim, aprendi a amar a distancia
Quando a circunstancia
Mostrou-me que
Meu espaço físico é limitado
Mas, que o amor não tem limite
De tempo e de espaço.
Aprendi a amar a distancia
Quando perdi
Meu tesouro mais precioso;
Quando minha pérola pequena
Foi morar distante;
Aprendi a amar a distancia
Quando vi que meus amores
Não estavam mais por perto.
Enfim, aprendi a amar a distancia
Quando a circunstancia
Mostrou-me que
Meu espaço físico é limitado
Mas, que o amor não tem limite
De tempo e de espaço.
Ataíde Lemos
Ritual
Ritual
Todo domingo
Cumpro um ritual,
Vou te visitar
Vou deixar meu carinho
E flores depositar
Faço minha oração
Olho seu retrato
Leio e releio a lápide,
Beijo sua foto,
E fico ali te olhando.
Depois de um tempo longo,
Ou às vezes, pequeno
Vou embora em paz.
Já que fisicamente em casa
Não pode estar presente
Faço-me então a visita
Onde teus restos mortais
Encontram-se.
Estas visitas me faz
Sentir-te mais perto de mim.
Olhos sua foto sorrindo
E as tuas palavras
Escritas por mim:
“Quero que minha alegria
Não seja interrompida
Com a minha partida,
Mas, que permaneça entre nós.”
Ataíde Lemos
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